sábado, 10 de março de 2012


O Gongá Ou Congá



O altar, os objetos de culto e todo o simbolismo que utilizamos, como os pontos riscados e cantados, as chamadas curimbas, visam compor o que chamamos de bateria magnética. É uma espécie de bateria psíquica que concentra as energias de que precisamos para as tarefas que realizamos.
Na Umbanda lidamos com fluidos às vezes muito pesados, com magnetismo elementar, e uma grande quantidade de pessoas que aqui vêm em busca de recursos não conseguem ainda compreender o verdadeiro objetivo da Umbanda. Às vezes, muitos umbandistas também não lhe compreendem os mistérios sagrados. Esse altar, o Gongá, usando terminologia própria da Umbanda, é uma verdadeira concentração energética. Todos concentram aí seus pensamentos, suas orações, suas criações mentais mais sutis. Então, quando precisamos de uma cota energética maior para desenvolver certas atividades, é só recorrermos a esse “depósito” de energias, pois o altar é também um imenso reservatório de ectoplasma, força nervosa grandemente utilizada por nossos trabalhadores, em vista da natureza nas nossas atividades.
Os cânticos, além de identificarem cada espírito que se manifesta, servem igualmente como condensadores de energia, uma espécie de mantra, que são palavras consagradas por seu alto potencial de captação energética. É a força mágica da Umbanda.


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